Two of my favorites at my doorstep | Dois dos meus favoritos a poucos passos da minha porta.

Lapa, Rio de Janeiro wouldn’t be the same without the surprises of Cazé, the local talent who paints on the walls of one of the city’s most iconic and alternative neighborhoods.

Together with the neighboring hilltop of the bohemian Santa Teresa, both neighborhoods gather out-of-town talents, such as São Paulo’s Luis Bueno, whose posters of the kissing Pelé I’ve even encountered in Europe.

I’ve always said that I am not one for museums. There is something about objects extracted from their context that bore me, failing to capture my attention.

I was reminded of how the opposite happens when I encountered Cazé’s latest on my walk to work: a portrait of Marielle Franco — the recently assassinated city councilwoman — murdered for fighting for justice and human rights. It was painted delicately, a way I had never seen him do. It stopped me, for many reasons, in the middle of the street:

Sempre falei que não gosto de museus: vendo um monte de obras extraídas dos respetivos contextos me da um tédio, dificilmente consigo prestar atenção. Foi no caminho ao trabalho que lembrei-me disso, recentemente, ao me deparar com o último do nosso artista do bairro, Cazé, quem saiu do seu estilo normal e cômico para fazer um retrato delicado da Marielle Franco, vereadora brutalmente assassinada por denunciar injustiça e defender direitos humanos. Parei no meio da rua para contemplar aquilo.

Cazé é um dos artistas que mais gosto e encontro no meu bairro, um reduto boêmio que atrai outros, inclusive o paulista Luis Bueno, cujos lambe-lambes icônicos do Pelé beijoqueiro se encontra muito no bucólico Santa Teresa — e até Europa.

Luis Bueno:

Cazé: